Scones e um fim-de-semana pelo Alentejo

Queria tanto compensar-vos pela minha ausência que foi difícil seleccionar as fotografias para este post. Optei por várias! Espero que gostem.

Falando agora de novidades, sexta mesmo antes de ir para o Alentejo fui buscar a nova lente! Fiquei tão radiante que a experimentei ainda nesse dia!

E esta foi a primeira experiência, foi magnífico fotografar este pôr-do-sol, há tanto tempo que não o fazia. Parámos de propósito o carro só para registar esta paisagem maravilhosa. Já passava das 20.30h, e esta luz esperou por nós!

Estava mesmo a precisar de uns dias longe da cidade, das confusões típicas. Ouvir apenas o vento, os grilos, os passarinhos e todos os sons que a natureza partilha connosco.

Preparámos daqueles pequenos-almoços dignos de férias, com tudo o que gostamos.

O doce de framboesa não podia faltar! E scones? Também são um óptima opção para o pequeno-almoço ou lanche. Já experimentei muitas receitas, mas havia sempre um pequeno problema, os scones só aguentavam fofinhos no próprio dia, no dia seguinte já estavam um pouco rijos. Nada que a amiga M. não resolvesse. A receita que vou aqui deixar é da M. e eu garanto-vos que resulta, já fizemos uma três vezes aqui em casa.

Scones da M. (faz aprox. 12)

.3 chávenas de farinha

.2 c.café de fermento em pó

.3 c.sopa de açúcar

.3 ovos

.1/2 chávena de leite

.4 c.sopa de manteiga

Pré-aqueça o forno a 180ºC. Numa tigela junte a farinha, o açúcar e o fermento e misture. Numa tigela pequena junte os ovos e o leite e bata bem, e adicione a manteiga previamente derretida. Junte a mistura de ovos e leite à mistura de farinha e incorpore até obter uma massa homogénea. Eu usei aproximadamente 2 c.sopa de massa para cada scone. Após ter forrado o tabuleiro de ir ao forno com papel de prata  e ter colocado a massa dos scones leve ao forno por aprox. 20-30 min ou até dourarem.

Demos um pulo à praça de Alter do Chão, onde compramos umas laranjas sumarentas para fazermos um sumo natural, e eu trouxe ainda este chá caseiro de camomila.

Passeámos bastante, Sábado à noite sentia-me cansada mas satisfeita. 

Eu vivi dez anos no Alentejo, desde que nasci praticamente (tinha seis meses quando os meus pais se mudaram para lá por questões de trabalho) até aos meus dez anos, que foi quando regressei a Lisboa, às minhas origens. Às vezes não sei bem quais as minhas origens, porque eu criei uma grande ligação com o Alentejo e sinto uma verdadeira necessidade de ir lá de vez em quando. 

Tudo o que é bom passa a correr, foram apenas dois dias, mas chegou para descansar e organizar algumas ideias. E, nem tudo é mau porque ainda lá voltarei este mês!